27 de agosto de 2010

Êta pequenez!

Do que se trata:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI163971-15230,00-TATUAGENS+SAO+PARA+SEMPRE.html

A minha opinião:

O fato de você não ter tido um "motivo maior" (o que tatuar, onde tatuar, por que tatuar, a coragem de eternizar algo, et cetera) não lhe da fundamentos para classificar as pessoas tatuadas e o que elas pensam, de forma generalizada. Padrão. Você, como um influente formador de opinião e atualizado (como todos deveriam ser) jornalista, se portou nesse texto como um garoto que na sua "pré-adolescência"- com falta de amadurecimento e por não conseguir alcançar com inteligência o real aprendizado que as experiências nos fornecem sobre "N" assuntos - só se consegue expor e defender cegamente o seu próprio ponto de vista. Sem procurar entender os outros. Não enxergando que existem, além do seu próprio umbigo, os dois lados da moeda, as outras mil e umas possibilidades e visões sobre a mesma questã... E por aí vai. Os valores que colocamos nas “coisas” (pessoas, atos, cerimônias, objetos, pensamentos, crença, momentos, ações, palavras...) é o que realmente importa. E isso vária (MUITO) de pessoa para pessoa. Por isso acho que você foi muito radical na matéria. As suas colocações e argumentos foram para mim, muito fracos, sem embasamento e insatisfatória, para tamanho "grito" "crítica" e "achismo" sobre o assunto. O espantoso é você com sua carga de conhecimento, se colocar tão pequeno e careta em um tema, hoje, tão tranqüilo. Fazer uma tatuagem com significado ou não, cabe a cada um. Não o tornando menos feio ou mais bonito por isso. "O ser chique", na minha visão, já não cabe em ser ou não ser tatuado e sim em algumas ações simples e corriqueiras como ser educado, inteligente e interessado. E penso que, não necessariamente a tattoo fala por si da individualidade - como um scrapbook do qual todos olham, comentam e facilmente conseguem desvendar as entrelinhas - do seu portador. Tenho 4 tatuagens e nenhuma delas ao olhar você "compreende" o seu significado. Nenhuma é de fácil entendimento, por mais que você ilusoriamente tire suas próprias conclusões. Se não me perguntar, jamais saberá o porquê delas. Pois, vejo e acredito que tatuagem é uma forma corajosa de se auto conhecer e não ver problema em eternizar na pele, como já é marcada na memória: momentos, pessoas, lugares, sensações, artes, enfim. Mas realmente para "ter peito" de carregar "o peso e a leveza" de uma arte permanente no corpo não é para qualquer pessoa. Tem que ter uma cabeça muito boa e pé no chão para saber lidar com críticas sem conhecimento, que nem essa que você está expondo aqui. Sobre as fotos da Cleo Pires, eu vi, e achei as fotografias lindas. E confesso, sem o menor interesse e maldade, e sim por pura admiração pela a atriz e mulher bonita que de fato ela é, a última coisa que se tem para comentar é sobre as tatuagens. Pois todas as fotografias foram muito bem produzidas e pensadas pelo Jacques Dequeker. Mas como você disse: "Mas dêem um desconto no meu ponto de vista: eu sempre fui apaixonado por cadernos em branco". Certamente respeito a sua opinião e todo o seu questionamento, meu caro Ivan, porém discordo de você. Afinal, quando tudo um dia "se for", não vai haver uma seleção do que é ou não é ser chique, do que é ter ou não ter tatuagem, do livro que é ou não é preenchido... Pois, para o "fogo" tudo não passa de matéria de combustão. Se vão as memórias, os valores e as nossas peles. Por isso que acredito, que não vale a polêmica, colocada desta forma tão sem conteúdo.

Abraço,

Júlia.



ps: Eu sei que pode parecer mais fácil padronizar as pessoas através das suas palavras, gestos, roupas, tatuagens e grupos sociais que elas convivem, mas meu povo, isso não é o suficiente. Pois tudo isso é mutável.
E como já dizia um doce de amiga minha:
A essência não muda.
E isso é o que realmente importa.
O resto é tudo carcaça de nós mesmos.
Tanta "coisa" melhor pra se observar e levar
em conta... que aff maria.

Penso assim.


beijos,
e melhorem. :)

20 de abril de 2010

Penso: to com sono acumulado. Penso. E penso de novo.





Se eu amo o meu semelhante? Sim.
Mas onde encontrar o meu semelhante?


Mário Quintana

15 de abril de 2010

20 de dezembro de 2009

boa noite boa tarde e bom dia, Voinha




Por sentir.. escrevo.

Saudade do cheiro.
Saudade.
Saudar.

É irremediável a saudade que bate no meu peito e segue fluindo para a minha memória.
As recordações, todas, são bastante claras e puras para mim..
O sorriso infantil, um jeito de MÃE.. que acabava englobando a todos com suas doçuras e zelos,
O momento do café que nunca podia passar batido, o carinho na mão, o beijo e a
minha falta de senso em ti apertar até a mamãe dizer: "ô júlia, para de apertar a tua avó!"...

Nada apaga e nada fará "apagar" o que sentia quando sentava do lado da senhora.
Energia boa,
limpa,
inocente.

Afinal, não são as lembranças e as recordações o combustivel essencial que os homens
precisam para viver? Acredito fielmente nisso.
E para mim, sempre a manterei viva no meu peito e na minha memória, meu amor...
estará sempre bem aqui dentro, sem perigos, com muito carinho, café e um final de tarde bem lindo!


PRA ELA,
que sempre entendeu os meus pensamentos infantis...
pois na verdade, ela os tinha também.

Minha coalinha de cabelinho branco neve e Voinha nenem...

TE AMO,
amarei,
amando,
pra todo o sempre,
além-vida!

9 de julho de 2009

Amor

Eu vi, era uma gota de chuva que molhou o chão
e formou um coração. Pensei a respeito.
Olhei outra vez - depois de uma transcendência
conclusiva entre mente-corpo sobre o encontro
constante ao acaso com formas de corações - e já havia secado.

Mágico ou Ilusório?

...e sempre aparece os meus corações para me lembrarem ou para fixarem, a idéia de que tudo é: Sentir, com e por todo o amor.


- Ei, você não pode esquecer que um dia perdeu muito tempo
mudando o foco do que é real pra você. Entende?
- Eu não acredito que você está dizendo tudo isso.
Acha mesmo que... [fez uma pausa] ...que, não sei?
- Sobre você ter mudado o foco? acredito que sim.. Não sabe.


E o real e o imaginário se mostram
outra vez camuflados e presentes.










"Sei lá... Sei lá... Essa vida é uma grande ilusão.
Sei lá... Sei lá... Eu só sei que é preciso paixão"
(Chico Buarque)






Enfim.